quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Espelhos do EU

Engraçadas essas coisas da "modernidade"!!!

Hoje, pela manhã, tive uma conversa com uma grande amiga, com a qual tenho uma relação que até chamo de "relação homossexual segura".

Ela me chama de Ivete e eu a chamo de Madonna, às vezes eu sou sua bruxinha, e ela minha fada... hoje ela me chamou de DIV(in)A, um doce!

É dessas pessoas que a gente cria uma certeza: almas gêmeas existem, sim!

Pois bem, em nosso "papo virtual", discutimos sobre relacionamentos. Sim, relacionamentos!

Coloquei em consideração - e, praticamente, fiz uma monografia de conclusão de curso de pós-graduação, pois escrevi à beça - sobre um pensamento que tem pairado em minha cabeça como "grande certeza"... mas a melhor das certezas!!!

A de que ESTAMOS SEMPRE EM QUESTIONAMENTO.

Viemos a este mundo com diversos propósitos, creio eu. Aprendemos a [con]viver às duras penas, mas, quando paro para refletir sobre os relacionamentos que tivemos, vejo que somos todos ESPELHOS.

Costumo dizer que "nada é por acaso" e tenho comigo que: cada pessoa que passa na nossa vida - seja num relacionamento amoroso, de parentesco, de amizade ou mesmo nossos "relacionares" de rua [refiro-me a todas as pessoas que cruzamos "por acaso" nos lugares aonde vamos] -, têm a maravilhosa função de nos espelhar.

A idéia de "recebermos e doarmos ao universo aquilo que recebemos ou doamos a [d]ele", sabem?

Ninguém é 100% bom ou 100% ruim, somente somos... quando nos apaixonamos por alguém, é a gente se apaixonando pelo EU, fazendo aflorar as melhores e as piores coisas que temos dentro de nós mesmos, para que elas sejam enfrentadas e amadurecidas [reintero que as paixões a que me refiro podem ser amorosas, de parentesco, amizade e também dos "relacionares"].

Vou usar aqui o exemplo de um relacionamento recente que tive:

Eu, em todo nosso começo, estava muito tranquila, pois não era o relacionamento que era morno, mas sim as sensações que eu tinha ao estar ao lado dele eram tão gostosas, tranquilas, que isso se refletia em tudo.

Depois, fui vendo que algumas coisas "dele" - a exemplo do teeeempo que ele levava para efetivar as coisas -, eram justamente coisas minhas, que eu mesma demorava para resolver e não percebia.

Isso começou a me deixar inquieta, incomodada etc etc etc... aí, minha reação seguinte foi: agressividade e rejeição deste sentimento de lerdeza.

Pois bem, comecei a ser ríspida com ele, meio que por punição a mim mesma, por eu não estar conseguindo resolver algumas coisas como, por exemplo, sair do meu emprego... eu mesma demorava muito para "AS TOMADAS DE DECISÃO".

Mas vejam: assim que saí do emprego, de certa forma, ele passou a "não ter taaanta importância assim"... Resolvi o assunto que eu tinha de aprender com ele...

E então, estar perto dele passou a não ser mais tão necessário e nem tão gostoso como era antes, pois o aprendizado aconteceu e o que era gostoso mostrou-se apenas uma idealização de mim mesma ou, ainda, algo que nós somente podíamos nos dar naquele momento: o momento anterior ao aprendizado das lições.

É um misto de tristeza com alegria. Eu aprendi, com muita dificuldade, confesso, a me despedir do que já não me "serve" mais... valores nossos X valores de outrem... a DEIXAR MORRER.

Logo vi como foi bom, sim, me relacionar - para  entender alguma coisa de brilhante, dentro de mim, da qual não me dava conta -; a imagem fez-se visível naquele espelho.

No momento em que isso já está aflorado DENTRO DA GENTE, não precisamos mais do outro para vivenciar nossas "pequenas verdades escondidas".

DOR??? Sim, [...] dói muito entrar em contato com nossas faces mais obscuras e com o desfazer-se de algo que, ilusoriamente, "possuíamos". No entanto, a dor traz entendimento; ELA É BOA... e, como respondeu minha amiga: "é do atrito que se faz o fogo e, consequentemente, a luz".

E dói mesmo... para alguns [como eu] a dor torna-se física, para outros, fica a sensação de moleza, de tristeza profunda, de amargo na boca...

Isso tudo me fez lembrar uma carta muito bacana do tarot: A RODA DA FORTUNA. Seu próprio desenho já nos informa, precisamente, a ciclicidade da vida, O OPOSTO... nos traz à consciência que: o que hoje está abaixo, amanhã pode estar no topo.

Nossos entendimentos estão, intimamente, ligados às contradições. O sim não existe sem o não, o som não existe sem o silêncio, a luz não existe sem a escuridão... e eu poderia descrever mais inúmeros antônimos dos quais necessitamos para valorizar cada uma das coisas que TEMOS e que NÃO TEMOS

Despedi-me, pois, daquele momento, em tom de gratidão pelo que NÃO TINHA e agora TENHO... mais consciência de que [ME] AMO, MAIS QUE ONTEM, MUITO MENOS QUE AMANHÃ...[veja o outro post: http://http://vcesare.blogspot.com/2009/09/amarei.html] amo também os Felipes, os Marcelos, os Darios, os Ricardos, os Gustavos, os Simons, os Brunos, os Franciscos, os Lucianos, os Daniéis, os Marcos, os Annises, os Gerardos, os Gutembergs, os Estebans e todos os que ajudaram a construir o SITE EM CONSTRUÇÃO que sou e a me amar como sou, deixando cada novo dia, simplesmente, ser.


Permita-se que o que há de DIV(in)O em você floresça! 

domingo, 11 de outubro de 2009

Noite Feliz!



Há tempos em que a felicidade é tão completa que o mais breve clique consegue marcar uma verdade.
Datas em que se está pleno, em que se está por inteiro... coadjuvante da vida, parte de um todo.
Saudades desta noite e esperançosa pelas outras tão belas que hão de vir!
Sorrisos gostosos que hão de ser dados ao voar de cada momento novo, de cada suspiro de deleite!
Noites de tangos bailados a dois, de piruetas de corpos felizes e unidos... divinamente abençoados.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

MomentUm

Corro,
mesmo sem ter para onde ir.

Ando de pressa,
como se o tempo corresse mais rápido
do que, de fato, procede.

Penso, penso, penso...
No mundo da agilidade,
da prontidão,
da resposta rápida.

Mecanicamente,
a roda dentada,
atrelada à máquina
[ainda não sei o que faz].

Um intenso mover de roldanas
perfeitamente sincronizadas,
lubrificadas e barulhentas.

Não há para onde fugir,
o Mundo absorve,
faz mover no passo das
[outras] engrenagens.

Bloqueio.
Não crio.
Escurece...

De dentro um desejo
o suposto surto revela

Não permito mais!

Aperto O botão,
a peça se solta, pula
para o mundo negro
da noite dolorosa.

[Luto] contra as forças
d’uma gigantesca
“massa das pílulas da alegria”.

Enfrento.
Não ouso mais resistir
às sensações
[mesmo às ruins].

Desato os nós e faço [o] fluir

Entrego ao vento,
Permito o suave
Ponho em movimento
A [verdadeira] ciência.

Deixo a Terra
fazer brotar as sementes
em seu passo real,
sem aditivos ou agrotóxicos.

Espero maturar.
Planta mais forte,
sobrevivente,
sábia.

Saboreio o sumo.

Doce preparado
ao mesmo fogo
antes sem combustível.

Hoje pronto para
seguir seu rodopio
no pavio da vela
a iluminar o novo.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Já não tocas mais

Sua música passou, parou de tocar em mim...
Ofereço-te minha conduta na beleza nórdica misturada à nossa Bossa:

If you wanna be my friend
You want us to get along
Please do not expect me to
Wrap it up and keep it there
The observation I am doing could
Easily be understood
As cynical demeanour
But one of us misread...
And what do you know
It happened again

A friend is not a means
You utilize to get somewhere
Somehow I didn't notice
friendship is an end
What do you know
It happened again

How come no-one told me
All throughout history
The loneliest people
Were the ones who always spoke the truth
The ones who made a difference
By withstanding the indifference
I guess it's up to me now
Should I take that risk or just smile?

What do you know
It happened again
What do you know

Por Kings Of Convenience

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Carmélia Alves - Sabiá lá na Gaiola

Sabiá lá na gaiola
fez um buraquinho
Voou, voou, voou, voou
E a menina que gostava
Tanto do bichinho
Chorou, chorou, chorou, chorou

Sabiá fugiu pro terreiro
Foi cantar no abacateiro
E a menina vive a chamar
Vem cá sabiá, vem cá

Sabiá lá na gaiola...

A menina diz soluçando
Sabiá, estou te esperando
Sabiá responde de lá
Não chores que eu vou voltar

domingo, 13 de setembro de 2009

Isolamento Glacial

Li no OSHO hoje... Batata!!!

Somos infelizes porque ficamos excessivamente encerrados em nós mesmos. O que quero dizer quando falo que nós ficamos excessivamente encerrados em nós mesmos? E o que acontece exatamente, quando ficamos excessivamente encerrados em nós mesmos? Ou você vive a vida, ou fica encerrado em si mesmo -- as duas coisas ao mesmo tempo, são impossíveis. Estar em si mesmo significa estar à parte, estar separado. Estar em si mesmo significa tornar-se uma ilha. Estar em si mesmo significa traçar uma linha divisória à sua volta. Significa estabelecer uma distinção entre "isto eu sou" e "isto eu não sou". Essa definição, essa fronteira entre "eu" e "eu não" circunscreve o território do "si mesmo" (self) -- o si mesmo isola. E ele o torna congelado: você deixa de fluir. Quando alguém está fluindo, o si mesmo não pode existir.
Com esse jeito de ser, as pessoas quase se transformaram em cubos de gelo. Já não têm calor nenhum, não sentem nenhum amor -- têm medo do amor, porque amor é calor. Se o calor se aproximar, elas começarão a derreter, e as fronteiras irão desaparecer. As fronteiras desaparecem no amor; na alegria também, porque a alegria não é fria.
Osho Zen: The Path of Paradox, Volume 1 Chapter 5

Comentário:
Em nossa sociedade, principalmente os homens têm sido ensinados a não chorar, a armar uma fachada de valentia quando são atingidos, e a não demonstrar que estão sofrendo. Mas as mulheres também podem cair nessa armadilha, e todos nós poderemos sentir vez por outra, que a única maneira de sobreviver é reprimir nossos sentimentos e emoções, de forma a que não nos possam ferir outra vez. Se a dor for especialmente profunda, poderemos até mesmo tentar escondê-la de nós mesmos. Isso poderá nos tornar gélidos, rígidos, porque lá no fundo sabemos que uma pequena fenda no gelo libertará a dor para que comece a circular outra vez dentro de nós.
As lágrimas com as cores do arco-íris no rosto desta figura encerram o segredo de como se libertar desse "isolamento glacial". As lágrimas, e apenas elas, têm o poder de derreter o gelo. Chorar é bom, e não há motivos para envergonhar-se de suas lágrimas. O choro nos ajuda a fazer passar a dor, permite-nos ter consideração por nós mesmos e, afinal, ajuda-nos na cura de nós mesmos.


Tenho tentado chorar... aliás, conseguido chorar muito... dores do retorno de Saturno são muito grandes, mas as avaliaões e escolhas estão sendo feitas para que eu siga na verdadeira missão... Ai, ai! Dói demais!!!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Consideraçõas reincidentes



"Para celebrar o envelhecer, uma vez eu escrevi 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais requisitada que eu já escrevi. Meu taxímetro chegou aos 90 em agosto, então, aqui está a coluna, mais uma vez:

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo.
3. A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
4. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Seus amigos e seus pais vão. Mantenha contato.
5. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês.
6. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para discordar.
7. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.
8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele agüenta.
9. Poupe para a aposentadoria, começando com seu primeiro salário.
10. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão.
11. Sele a paz com seu passado, para que ele não estrague seu presente.
12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que se trata a jornada deles.
14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.
15 Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
16. Respire bem fundo. Isso acalma a mente.
17. Se desfaça de tudo que não é útil, bonito e prazeroso.
18. O que não te mata, realmente te torna mais forte.
19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de você e mais ninguém.
20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite "não" como resposta.
21. Acenda velas, coloque os lençóis bonitos, use a lingerie elegante. Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Se prepare bastante; depois, se deixe levar pela maré...
23. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela sua felicidade, além de você.
26. Encare cada "chamado" desastre com essas palavras: Em cinco anos, vai importar?
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todos.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo.
31. Indepedentemente de a situação ser boa ou ruim, irá mudar.
32. Não se leve tão a sério. Ninguém mais leva...
33. Acredite em milagres.
34. Deus te ama por causa de quem Ele é, não pelo que vc fez ou deixou de fazer.
35. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela agora.
36. Envelhecer é melhor do que morrer jovem.
37. Seus filhos só têm uma infância.
38. Tudo o que realmente importa, no final, é que você amou.
39. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos jogássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos os de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta.
41. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor está por vir.
43. Não importa como vc se sinta, levante, se vista e apareça.
44. Produza.
45.. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente "


ESCRITO POR REGINA BRETT, 90 ANOS, CLEAVELAND, OHIO.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

muNdanças

Hoje eu amo...
amo mais que ontem, muito menos que amanhã.

Mãos dadas, contando os dedinhos, sorrisos contínuos
na boca e nos olhos...

Ai, se soubesses o que cada minuto faz comigo
assim de longe... faria presente e floresceria
um mar de gérberas amarelas.

Do teu peito sairia a mesma luz
[que] sai do meu quando te amo nesse hoje...
mais que ontem, muito menos que amanhã.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Spoon full of sugar

Quem foi que não viu Mary Poppins na infância???

Pois bem, talvez nem seja o preferido de todos... nem o meu, mas acho que havia alguma sabedoria maluca na musiquinha "just a spoon full of sugar helps the medicine go down"!

Somente quando a gente encontra a inteireza e a docilidade dentro da gente é que os remédios vão "guela" abaixo que é uma beleza!
Hoje o dia correu, o trabalho fluiu, sem aqueles milhões de telefonemas inúteis - ao menos que não me dizem respeito - que tanto atrapalham... ai, que maravilha a sensação de produção sem estorvos!

Mais do que isso... a incrível sensação de acordar cedo, poder ir ao supermercado que fica "logo ali", a dois quarteirões, buscar pãozinho fresco pra comer com geléia de amoras... depois do café, um banho gostooooso e pumba! Trabalhar à distância e nem por isso ficar sem trabalhar...

Sentindo o gostinho do que será ter meu canto, onde as minhas coisas estejam instaladas, meu mundo paticular reverbere minha alma, sem luxos...

Delícia de mundo! Nessas horas penso que viver é bom!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sonho de moça

Engraçado como quase tudo neste
(mundo)
pode remeter ao feminino...

Ele é curvo, suave, malemolente...

Ele é assim!
Dá voltas,
se solta ao tempo,
gira rebelde, fazendo-nos de suas marionetes e nos permitindo jogar!

Sim, jo-gar!

E nada é tão essencial como jogar com a vida, com o universo! Um jogo intenso, único, quase teatral;

Um bailado gostoso, rasteiro, apertado, quem sabe até suado...
de corpos esguios, como uma chama de vela...
baila fervente, íntegro, por sobre a cera da abelha trabalhadeira!

Dá-te regra, menina safada! Já é hora de dormir!

domingo, 6 de setembro de 2009

O último dia...

Dia estranho este... sem um ombro para segurar minhas lágrimas, sem um bom par de braços somente para me afagar.
Sabe aquele dia em que a gente só precisa de alguém ao nosso lado, caladinho, só ali...
Pois bem, neste momento descobrimos que não há ninguém mais no mundo que não a gente mesmo para se segurar. Sim, temos de ser nosso próprio suporte e a ninguém mais solicitar que carregue este peso por nós!
Claro que não se pode viver sozinho, escondido ou numa bolha. Aqueles que nos rodeiam são parte de nós, reflexos de nós e precisamos deles para nos ensinarem as coisas das quais não sabemos... e, aos poucos... vamos aprendendo a ser mais fortes (e às vezes mais moles também, pois é preciso amolecer vez ou outra).
Estar só nos possibilita tomar decisões concretas sobre nós mesmos e não significa estar solitário.
Hoje vivo o último dia de uma angústia - de mais de dois anos - e desabafo aqui que não está sendo fácil, mas é o passo a ser dado neste novo mundo adulto em que isto significa um caminhar largo para uma maturidade.
Como me acostumei a dizer, há mortes que são boas; mortes que dão espaço para o novo e, nesta postura, concluo que este é o último dia do começo de uma nova vida!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

E ele se foi

E ele se foi... não há de bulir mais nem rato.
As primeiras horas deste estão sendo de diferente apreciação... novas sensações com um misto de medo do que há por vir e satisfação pela ousadia de uma nova busca.
Sim, há mortes de diferentes tipos! Mortes para que nos lembremos sempre de dar o primeiro suspiro de vida a cada empreitada.
Dificuldades que surgem para clocar-nos à prova, mas diferente da comodidade - que certamente nos faz brutos -, traz a sensação de que esta neblina em breve irá embora também.
Destas cinzas, tal qual uma fênix, brotará uma flor mais bela, mais presente, mais verdade.
Verdade ocultada pela dureza do enfrentamento, mas que além da casca vê-se puro mel.
De flor em flor esta abelha trabalhadeira fará alimento e se alimentará dos simples viveres da alma.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Quase Embora

Agora me despeço, sim, dou Adeus a estes tempos tão duros e vorazes que me tomaram como de costume...
Dou-lhe Adeus, a gosto... ao gosto... desgosto... com gosto, agosto!
Inicio neste novo blog, assim como me inicio hoje nesta vereda de escreveres mais constantes, uma nova caminhada.
Caminhada de luz, de sol, de cor...
Visto hoje a blusa violeta e os sapatos amarelos, mesmo que somente em pensamento e que as vestes reais sejam as habituais monocromáticas.
Peço permissão a minha mãe e a meu pai, bem como aos demais que me cercam para que os escritos daqui sejam mais honestos e menos cruéis que minhas palavras faladas...
às vezes minhas verbalizações não são das mais compreensivas ou compreensíveis, este blog me ser á de grande valia!
Gracias por la ayuda, amiga Mirna!