domingo, 6 de setembro de 2009

O último dia...

Dia estranho este... sem um ombro para segurar minhas lágrimas, sem um bom par de braços somente para me afagar.
Sabe aquele dia em que a gente só precisa de alguém ao nosso lado, caladinho, só ali...
Pois bem, neste momento descobrimos que não há ninguém mais no mundo que não a gente mesmo para se segurar. Sim, temos de ser nosso próprio suporte e a ninguém mais solicitar que carregue este peso por nós!
Claro que não se pode viver sozinho, escondido ou numa bolha. Aqueles que nos rodeiam são parte de nós, reflexos de nós e precisamos deles para nos ensinarem as coisas das quais não sabemos... e, aos poucos... vamos aprendendo a ser mais fortes (e às vezes mais moles também, pois é preciso amolecer vez ou outra).
Estar só nos possibilita tomar decisões concretas sobre nós mesmos e não significa estar solitário.
Hoje vivo o último dia de uma angústia - de mais de dois anos - e desabafo aqui que não está sendo fácil, mas é o passo a ser dado neste novo mundo adulto em que isto significa um caminhar largo para uma maturidade.
Como me acostumei a dizer, há mortes que são boas; mortes que dão espaço para o novo e, nesta postura, concluo que este é o último dia do começo de uma nova vida!

Um comentário:

Maya disse...

Si, estamos sozinhos quando assim decidimos estar.

Decisões revolucionárias..um novo ciclo.


Boa sorte...e aqui tens um ombro amigo